“ÀS VEZES AGENTE SÓ PRECISA DE UM ABRAÇO”

Mesmo durante a Pandemia? Sim, continuamos precisando de abraço e eu continuo gostando de abraçar. E logo vamos ficar perto novamente para abraçarmos a quem amamos.

O australiano Juan Mann (pseudônimo) fundou a campanha do “abraço grátis” em 2004. Ele conta que se posicionou na parte mais movimentada da cidade segurando uma placa escrito “abraços grátis”. “Por quinze minutos as pessoas simplesmente me encaravam”, dizia ele.

Mas, não demorou muito e uma mulher deu umas tapinhas em seu ombro e lhe contou que o seu animal de estimação havia morrido naquela manhã, e um ano atrás ela havia perdido a sua filha em um acidente de carro. Ao final se abraçaram, e quando se separaram a mulher estava sorrindo. “Às vezes a gente só precisa de um abraço. ”

Novos estudos sobre o toque, quer seja de um abraço ou qualquer outro toque afetivo, continuam a mostrar a importância do contato físico no desenvolvimento inicial da vida, na comunicação, nas relações pessoais e na prevenção de doenças. O toque físico apropriado tem papel fundamental no bem-estar físico, mental e social, tanto para quem oferece quanto para quem recebe.

A pesquisadora Tiffany Field desenvolveu vários estudos que mostram a redução do hormônio cortisol e o fortalecimento do nosso sistema imunológico através do toque físico como o abraço, massagens e automassagens.

A pressão no corpo que ocorre através destes toques produz um aumento da serotonina, que é o antidepressivo natural do corpo, também a liberação de ocitocina que nos ajuda na formação de vínculo seguro, da confiança e de comportamentos altruístas. Segundo estudos o toque ativa áreas cerebrais que estão ligadas a sentimentos de recompensa e compaixão.

Então, vamos abraçar? Se abraçar? Só um pouquinho distante, mas está valendo. Quando passar a pandemia abraçaremos de perto.

“Um abraço pode mudar o seu dia”.

Um grande abraço meu para você.

Lucinê Costa e Silva - Psicóloga CRP 04/22623

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