Lucinê Costa e Silva - Psicóloga
21 de abr de 20202 min
Atualizado: 15 de set de 2022
Sem exceção, a vida das pessoas no mundo todo ficou cheia de restrições, e ainda não temos a resposta para muitas perguntas, isto faz gerar um sentimento de incerteza e insegurança, e mesmo assim, somos forçados a nos adaptar, pois muitas destas mudanças demandam ações urgentes.
Será que diante de tudo vamos ficar mais divididos ou mais unidos?
Empatia é a capacidade de entender o que os outros estão sentindo e experimentando.
O coronavírus está nos ensinando em um curto espaço de tempo, valores voltados para o cuidado social, a inteligência social e a responsabilidade social e lançando um reflexo sobre nós mesmos. Não há como escapar desta situação, a Pandemia é fato e só vamos conseguir entender a dimensão desse caos com uma grande dose de EMPATIA.
A empatia atua como uma ponte entre nós e os outros, o que nos permite permanecer conectados e sentir mais seguros em tempos tão difíceis. Ela diminui a tensão e é um agente reconfortante. Quando alguém é compreendido, o medo e a inquietação dissipam.
O alarme da pandemia, com todas as suas repercussões é suficiente para nos sentirmos vulneráveis, no entanto, antes de sermos empáticos com os outros precisamos ser empáticos com nós mesmos. O que penso sobre mim? O que sinto? O que sofro? São perguntas que precisam ser respondidas através de uma atitude de autocompaixão.
Ser compassivo consigo mesmo, sem se vitimizar, é alargar ainda mais a abertura de empatia pelo outro, é desenvolver uma capacidade de ver o outro através da perspectiva dele, ainda que pense diferente.
A empatia destrói os muros que construímos para nos proteger e descobre sentimentos ternos que nem sabíamos que estavam enterrados.
A empatia é um aconchego que conforta em qualquer situação.
Vamos praticar?
Um abraço.
Se precisar de ajuda profissional fale comigo aqui.
Lucinê Costa e Silva –
Psicóloga - CRP 04/22623